12.7.11

Para Ver e Dobrar no FIG 2011

Sim, vamos ao FIG!

A oficina "Arte Contemporânea Para Ver e Dobrar: Práticas de Releitura através do Origami" está de volta em grande estilo, chic de cachecol. 
Vamos ao Festival de Inverno de Garanhuns! Nós, Gal Costa, Tulipa Ruiz, Bebel Gilberto, Mariane Bigio, Lia Letícia... Cada mulher poderosa!


Material comprado, apresentação prontinha, roupas quentinhas já dentro da mala. 


As inscrições estão sendo realizadas até 15 de julho, das 8h às 14h, na Secretaria de Cultura de Garanhuns. Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcante (Praça Dom João Moura S/N). Informações pelo telefone (87) 3762.7063.


Para entendermos a proposta da Oficina, escrevi um texto e vou postar releituras durante toda a semana para aquecer e animar. 
Digo no plural porque até eu preciso de esclarecimentos! 
; )

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Ver e Dobrar, práticas cotidianas

Olhar está bem no princípio da criação. A natureza, em movimentos, cores e formas, pode dar pistas valiosas para a criação artística.
Claro que sim!

Mas, desde os tempos em que vivíamos em cavernas, tem gente observando e gravando suas impressões em objetos rituais, decorativos e utilitários. Não é preciso reinventar a roda, mas sim criar maneiras para manter girando os zilhões de rodas do mundo pós-industrial.

Quando a roda passa a ser figura de linguagem, é a História da Arte que fala dessa trajetória. A história do viver, sentir e expressar. No nosso caso, dispomos mormente do papel como suporte, um dos mais versáteis. Podemos dobrar, inflar, armar, passar do plano ao tridimensional, do figurativo ao abstrato em um movimento.

Antes de pôr mãos às dobras, podemos fruir obras de arte, observar os jogos de des/equilíbrio que propõem, suas composições harmônicas ou não, o uso de materiais, volumes, sombras e tons, refletir sobre seus efeitos em nossas vidas.

Acredito que percorrer infinitamente os caminhos trilhados pela Arte, propor releituras, associações e apropriações, pode contribuir para dar saltos evolutivos no mundo do Origami - quem sabe? - rumo à sua consolidação como linguagem da Arte. Essa é a nossa ideia ao realizarmos releituras de obras tão díspares quanto as de Beatriz Milhazes, Picasso, Lygia Pape, Dali, Lucia Koch, Nelson Leirner...


"Picadeiro" de Nelson Leirner em nova versão. 

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