10.8.08

Para Ver e Dobrar - a oficina está de volta!



Queridos amigos,
a pedidos, vou oferecer mais uma vez a oficina
Para Ver e Dobrar : Origami em práticas de releitura de obras de Arte Contemporânea.

A partir deste sábado,
no Atelier CélulaMATER,
vamos dobrar tardes inteiras, peças completas, assistindo a imagens de obras de artistas do mundo todo. A idéia é aprendermos modelos novos, dos mais simples a alguns bem complexos durante as 4 primeiras aulas e realizarmos projetos individuais de releituras no último dia.
Os projetos estarão em exposição no Happening Hours de outubro, quando o Atelier abre as portas ao público.

O Célula é um lugar lindo, construído por Rinaldo.
Fica na Rua da Glória, 310, Boa Vista. Duração: 20h.
O investimento é de R$ 150,00.

Conheçam o programa da Oficina no blog Para Ver e Dobrar.

Confirme sua participação até quinta-feira para fecharmos uma turminha.
Fale comigo pelo e-mail evinhaduarte@gmail.com ou pelos telefones [81]34292190 e 94214662.

Muitos beijinhos dobrados,
eva

Histórias do Origami | parte 1


Imagens das primeiras publicações sobre o Origami no Mundo

Há várias histórias sobre o origami.
Essa é uma das possíveis:



O papel foi inventado na China, há mais de 2000 anos.
Logo depois, começaram a ser inventadas aplicações para a nova matéria-prima.
O Origami é uma delas.

Os chineses criaram as primeiras formas, mas foi no Japão que se tornou tradição, no princípio de duas maneiras, uma bem cotidiana e outra sagrada.
Servia tanto como embalagem para venda de kimonos como tomava a forma de borboletas pousadas sobre noivos e noivas.
Naquele tempo, por volta do século XII, o papel era muito raro e caro.
Até o séc. XVI, mesmo com o barateamento do papel, o Origami ainda era um privilégio para poucos e servia para distinguir a aristocracia samurai do restante da sociedade.
Somente entre os séculos XVII e XIX, a prática do origami começa a se democratizar. Surgem as primeiras publicações e até as gueixas usavam sapinhos dobrados para desejar o retorno dos seus clientes favoritos.

Havia por volta de 150 modelos simples, passados de geração a geração, ao longo dos séculos.
A tímida expansão do Origami no Japão teve a ver com a demanda versus oferta de papel, mas também com as restrições da ferramenta de ensino-aprendizagem à oralidade com demonstração.
Dois fatores foram fundamentais para que a lógica do privilégio fosse revertida e todos tivessem acesso às dobras. Ainda no séc. XIX, o comerciante de papéis Sr. Yushima importou papéis da Europa para Tóquio, mandou cortá-los em pedacinhos quadrados, empacotou pequenas porções e colou etiquetas “origami”. E, em meados do séc. XX, Akira Yoshizawa criou símbolos para representação das dobraduras de alcance internacional.
Outros povos também foram responsáveis pelo desenvolvimento do Origami no mundo. Há escolas importantes na Espanha, na Rússia e na Hungria. No século XIX, o criador dos jardins de infância na Alemanha, Friedrich Froebel, começou a usar o origami como exercício para o desenvolvimento da criatividade e para os primeiros contatos das crianças com as relações geométricas. Na escola de arquitetura e design Bauhaus, o Origami também era usado nas atividades pedagógicas.

Para Ver e Dobrar | Aula 5 | Os Projetos

Na quinta e última aula da oficina Para Ver e Dobrar, realizamos nossos projetos de releitura.
Os alunos trazem livros de arte, papéis diferentes e objetos para as montagens.

Mãos às (d)obras, turminha do CFAV:






Dois resultados:
por Lenice Queiroga:

Por Lúcia Rodrigues: